Maresia-Mar

Este blog será parte de mim, o encontro de amigos e emoções. Serei eternamente criança, azul de alma e coração... O mar, o meu refúgio, o meu porto seguro!

quarta-feira, junho 29

Às vezes é preciso!




Às vezes é preciso destravar as portas,
abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
destravar os cintos da insegurança
e descolar para assistir a terra de luneta,
comer pipoca sentado na lua,
escorregar pelas pontas das estrelas,
dançar no ventre das nuvens,
sonhar em outro planeta...
e dar muitas risadas com os cometas
Às vezes é preciso ficar só,
com um papel e uma caneta,
para colorir o coração,
colocar mais alegria no viver,
se encantar com a felicidade
e não se esquecer dos sonhos!

(recebi por mail e como achei tão ternurento, decidi partilhá-lo com vocês)

segunda-feira, junho 27

A cor da rosa!



Alvejava de neve outrora a rosa,
Nem como agora, doce recendia;
Baixo voava Amor sem tento um dia,
E na rama espinhosa
De sua flor virgínea se feria.
Do sangue divina! gota amorosa
Da ligeira ferida lhe corria,
E as flores da roseira onde caía
Tomavam do encarnado a cor lustrosa.
Agora formosa
A rúbida flor
Recorda de Amor
A chaga ditosa.
Para os braços da mãe voou chorando;
Um beijo lhe acalmou penas e ardores:
E tão doce o remédio achou das dores,
Que Amor só desejou de quando em quando
Que assim penando,
Com seus clamores
Novos favores
Fosse alcançando.
Súbito voa, pelos ares fende;
As rosas viu de sua dor trajadas,
E que só de suas glórias namoradas
Nada dissessem com razão se ofende:
A mão lhe estende,
E delicioso
Cheiro amoroso
Nelas recende.
Vós que as rosas gentis buscais, amantes,
Nos jardins do prazer,
E, em vez da flor, espinhos penetrantes
Só chegais acolher,
Resignados sofrei, sede constantes,
Que a desventura,
Que a mágoa e dor
Sempre em doçura
Converte Amor.
Coimbra - Fevereiro, 1820.
Almeida Garrett

quinta-feira, junho 23

testando

e não é que consegui??? obrigado menina.... Bom S. João para todos

S. João...

Está aí o S. João...
Vem aí a noite mais longa da cidade do Porto!

Fogo-de-artifício e muita música em várias zonas da cidade são os pontos fortes de uma programação que se estenderá até à noite do dia 24 de Junho, dia de S. João.A noite Sanjoanina começa logo às 22 horas em três locais diferentes: A Avenida dos Aliados com o conjunto António Mafra, os The Friends animarão o Largo das Fontaínhas, a Praça Francisco Sá Carneiro servirá de palco à actuação dos Santamaria e, finalmente, Ana Malhoa e o grupo Amanhecer vão pôr toda a gente a mexer no Largo Calém. Uma hora mais tarde, pelas 23 horas, os brasileiros Água na Boca, vão trazer o Samba à Praça de Parada Leitão.À meia-noite, o habitual fogo-de-artifício iluminará as margens do Douro, com o fogo a partir da Ponte D. Luís e de barcos estacionados no centro do rio. Após o fogo, a animação continua no Castelo do Queijo, às 3 da manhã, com os GNR.No próprio dia de S. João, se ainda se sentir com forças, vá novamente até ao Castelo do Queijo e assista ao concerto dos The Gift, pelas 23 horas.

Divirta-se e participe na maior festa espontânea do Mundo!

terça-feira, junho 21

Nas mãos....

Nas mãos sinto a luz, a êxul luz
que vem das paliçadas da mansão,
a luz azul em clarificada zona então
aproxima de mim o seu facho de horizonte.
E logo eu a lembrar o querido monte
em que pousada estava sobracente a ramaria,
e logo eu então a pedir à maresia
que nos brilhos unos do futuro aproximasse
esse rumor de aves onde os raios enfeitasse
e eu oco no caminho que me guia
contivesse as minhas mágoas do passado,
e surgisse ali a minha alma em fogo-fátuo
estivesse eu em toda a dimensão do brusco
a nascer das folhas com a boca em luz arado.

Alexandre Vargas

sexta-feira, junho 17

É tempo de agir!

COMUNICADO

A situação a que Portugal chegou é, a todos os títulos, deprimente. As dificuldades orçamentais aparecem evidenciadas, apenas por força da conjuntura.

O mal-estar e a insatisfação que se constatam em todo o País têm raízes mais fundas. O que está verdadeiramente em causa é um problema de cultura de vida em sociedade.

Só razões de ordem psicológico-cultural podem explicar a nossa queda no fosso em que nos situamos actualmente, depois de sistematicamente, ao longo de sucessivos anos, termos ignorado todos os avisos que as nossas realidades nos evidenciaram.

É assim que, para além da questão orçamental e económica, nos defrontamos com gravíssimas carências nas vertentes educacional, artístico-cultural, social, de administração pública até de actividade privada, com perda irremediável de valores indispensáveis a um equilibrado e harmonioso desenvolvimento sustentado da sociedade que integramos.

Ora, é sabido que tal não tem acontecido e, muito pelo contrário, foram malbaratados e perdidos valores fundamentais da identidade nacional.

Sendo certo que este é um problema de todos os portugueses, não pode permitir-se que, sob esta verdade, se escamoteie a responsabilidade, em primeira linha, dos políticos que nos têm governado e continuam a governar.

Na verdade ? e a verdade é para se proclamar frontalmente, sem tibiezas ? a forma como temos sido governados é a grande responsável pela situação em que o País se encontra. Já ninguém acredita na bondade da política e menos ainda nos propósitos dos políticos, por muito dignos que sejam, e isso é dito à boca cheia por todo o país. Estamos a degradar, de forma irremediável, talvez, a democracia por que tanto ansiámos.

E não se vê que, da parte do poder político, dos vários poderes políticos, surja uma mensagem de esperança, congregadora de vontades e aptidões. Mensagem catalizadora de anseios, mobilizadora de capacidades, porque estribada em exemplos de dignidade, capacidade e vontade de acertar.

Não há, numa palavra, verdadeira classe dirigente em Portugal.

Muito pelo contrário, aquilo a que, em crescendo, se assiste, apenas tem como resposta de efeito, a radicalização do binómio nós-eles, em que nós, sociedade civil, estamos cada vez mais sós, desamparadamente entregues à nossa sorte, e, igualmente de forma crescentemente mais isolada, eles, ou seja, a classe política, sem excepções claramente visíveis.

A manutenção deste status quo e o seu agravamento constante nada de bom oferecem à sociedade portuguesa, potenciando, ao contrário, dificuldades surgidas a cada episódio menos feliz. Pode mesmo ser factor determinante para que se atinjam níveis não compagináveis com um relacionamento saudável entre todos.

Os últimos desenvolvimentos desta crise de valores têm-se revelado particularmente desastrosos, razão por que entendemos, como membros da sociedade civil, não politicamente enfeudados, não mais nos ser lícito a tudo assistirmos sem reacção, no sentido de inverter a marcha dos acontecimentos.

E foi assim que decidimos alertar a classe política na sua globalidade, quem decide aos vários níveis, nacional, regional e local, políticos e administrativos do país, para a conveniência de os recursos públicos - ao menos esses - serem usados de forma criteriosa e justa, isenta e parcimoniosa à exaustão.

É que é imperioso que os decisores políticos interiorizem essa necessidade.

É imperioso que os decisores políticos interiorizem, por exemplo, que a extinção imediata de tantos e variados institutos e outras sinecuras afins, meras duplicatas de serviços e organismos do Estado, porque criados com o putativo fim de dar colocação a ?aparelhos privados? de sucessivos governos, é tarefa absolutamente necessária e impostergável.

É imperioso que os decisores políticos interiorizem, por exemplo também, que as empreitadas do Estado e das autarquias têm que seguir escrupulosamente cadernos de encargos rigorosamente elaborados, por forma a dar-se termo a uma prática insustentável, verdadeiro escândalo nacional, que conduz a que qualquer obra pública demore uma eternidade mais do que o prazo inicialmente previsto e custe duas e até três vezes mais do que o orçamento previra, com as legítimas desconfianças a que tais procedimentos dão causa.

É imperioso que os decisores políticos interiorizem, ainda por exemplo, que as empresas públicas têm que ser geridas em obediência a critérios de razoabilidade e bom aviso, pondo-se termo, a gestões ruinosas, quiçá de inominável irresponsabilidade, que as transformam em autênticos sorvedouros de recursos do país, sem que dessa sangria resultem benefícios assinaláveis para a comunidade.

É imperioso que os decisores políticos interiorizem, finalmente por exemplo, que o número de deputados à Assembleia da República é francamente ridículo, num país com a nossa dimensão espacial - e até demográfica -, pelo que se mostra inadiável, até para que sirva de testemunho de boa fé, um corte radical nesse número, fundamentado na razão, e não mais as meras ?aparadelas? de simples cosmética a que se assistiu no passado.

É imperioso que os decisores políticos interiorizem, enfim, que é urgente e inadiável que a política ofereça à sociedade portuguesa um substrato moral insusceptível de ser questionado.

Estas, pois, as nossas razões, este o nosso propósito. Entendemos chegado o momento de todos serem confrontados com as responsabilidades que a cada qual são atribuíveis. Em consciência, não podíamos, pois, calar.

Postas as coisas nos termos em que ficam, que reputamos de suficientemente esclarecedores, cabe referir que, a partir desta iniciativa e porque aceitamos que ela nos cria responsabilidades acrescidas, a que não queremos eximir-nos, não permitiremos que, em termos de cidadania, tudo continue como até aqui. Nós e milhões de outros como nós, em quem nos firmamos, na certeza de que nos acompanharão, das mais variadas formas. Custe o que custar, agrade ou desagrade aos poderes instituídos. Estaremos atentos e actuantes. Ninguém duvide.

Com esta acção não procuramos notoriedade. Por essa simples razão, desde já declaramos, que, ainda que com toda a cordialidade e compreensão, declinaremos qualquer entrevista, ou peça semelhante, que nos possa vir a ser proposta. Somos simples e anónimos cidadãos comuns e como tal fazemos questão de continuar.

2005Junho17

Grupo de Cidadãos
contra a Exclusão Social
dos Políticos Portugueses

que, após o dia de hoje, adoptará a denominação

Movimento Cidadão Atento
cidadaoatento@walla.com
NB.-
Exortamos todos os bloguistas portugueses - que se identifiquem com a iniciativa e a ela queiram aderir - a que coloquem nos seus blogs o logotipo do Movimento que segue:



http://pwp.netcabo.pt/ruvasa/cartaz/movlogo_cor.jpg

quinta-feira, junho 16

Eu mesma

Este vai ser, concerteza, um blog de emoções, um ponto de encontro, uma reunião de amigos!

Eu amo a vida e tudo o que dela faz parte, o mar, a família, a amizade, a música, a leitura, a poesia, são os meus grandes amores.

Espero que se sintam bem neste meu espacinho, ainda que esteja muito no início, na base das experiências! Vamos ver o que sai daqui!

Até sempre!