Mar...

Acreditei no mar

Percorri a umbria de um eclipse

que nas vagas não reflectia

Apaguei os olhos e sorri com uma lágrima

Ao abrir , fitei o azul

o azul do céu ,

do mar e da lua

Ouvi então estremecerem as ondas

e a areia lacrimar.

Voltaram os raios lunares,

voltei ao luar da noite

húmida e fria

em que me movo

e te deito.

Minha gárgula de vida,

meu eterno mar.

- Nuno Travanca -
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Bom fim de semana para todos, o tempo está maravilhoso, é 6ª feira, por isso.. vamos sorrir!
Não se esqueçam de serem felizes
Beijos

Parabéns filho!

"... nós já te amavamos mesmo antes de te conhecer, mas agora era diferente.
Tu estavas ali, podiamos tocar-te, beijar-te, enfim... fazer o que quaisquer pais babosos fariam. E nós estavamos muito orgulhosos de ti, se estavamos..."

Assim começou a 2ª parte do meu diário.
Desde aquele dia até hoje, passaram 19 anos e eu e o pai podemos dizer o mesmo:

- estamos muito orgulhosos de ti. PARABÉNS FILHO! QUE A VIDA TE RESERVE TUDO DE BOM!

Vila Nova de Gaia

Vila Nova de Gaia, o meu concelho, tem referências históricas de uma riqueza única, capaz de acordar a vontade adormecida e, com olhos postos no rio Douro, percorrer as páginas deste livro memorável.
Situado na margem sul do Rio Douro, Vila Nova de Gaia ocupa uma área de aproximadamente 165 kms2, com cerca de 290.000 habitantes que povoam 24 freguesias deste Concelho.
As origens mais remotas desta terra de diversidades, transportam-nos através dos tempos, desde o Paleolítico, passando pela Romanização até aos dias de hoje.
O Foral do rei D. Afonso III, datado de 1255, concedido à então Vila de Gaia, uma povoação junto ao rio, relata o 1º de muitos episódios, responsáveis pela organização das terras, o seu povoamento e as actividades às quais a população começou a dedicar-se.
Em 1288 foi a vez de D. Dinis fazer história ao conceder um foral à povoação do Burgo Velho do Porto que, desde aí, começou a ser denominada Vila Nova de Rei.
Dada a fácil travessia do rio e o enorme ancoradouro, rápidamente aquela zona ribeirinha se tornou num importante estaleiro e entreposto comercial.Vila Nova de Gaia tornou-se, por volta da segunda metade do séc. XVIII, numa terra de homens do mar, artífices, mercadores e homens de negócios. Foi nesta época de prosperidade que alguns estrangeiros começaram a instalar-se e a adquirir imóveis, nomeadamente casas e armazéns, os quais eram utilizados para apoiar as operações de embarque do vinho do Douro. Um negócio que alterou não só a economia, mas também o urbanismo de Gaia com a instalação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em Vila Nova, por ordem do Marquês do Pombal.
O clima de florescimento económico favorecia a 1ª tentativa dos gaienses para verem Vila Nova de Gaia elevada a cidade em 1841, através de um pedido dirigido à Rainha D. Maria II, no qual era também solicitado um brazão.
(In memórias do meu 1º Blog)
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Como tudo o que tem a ver com a minha cidade me apaixona,prometo voltar com mais noticias apaixonantes.Boa semana para todos, em particular os Gaienses.
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PS: Vocês estão todos no meu pensamento, no entanto o tempo não me permite visitar-vos como desejava e também tenho o meu blog um tanto ao quanto desleixado, mas não pode ser de outra forma. Continuo too busy.. Não se esqueçam de serem felizes!

Era uma vez uma menina

Era uma vez uma menina... Ainda na barriga da mãe já se adivinhava uma criança viva e cheia de vida. Seria a 1ª e única filha daquele casal. Naquele dia 7 de Outubro de 1962, pelas 4 da manhã via pela 1ª vez a luz do dia, ou melhor, da noite. Foi um parto normal, em casa, como eram quase todos naquele tempo. Não havia ecografias, por isso a surpresa do sexo do bébé era única. Seria para sempre a menina da mamã.
Cresceu feliz, uma vida igual a tantas outras. O avó materno era um dos seus preferidos, fazia-lhe baloiços nos pêssegueiros do quintal, era a sua menina, a sua primeira neta.
Chegou a ida para a escola, o primeiro dia foi precisamente num dia 7 de Outubro. Logo ali adorou a experiência e seria sempre uma estudante exemplar.
Os anos foram passando e a menina tornou-se mulher. Viveu os primeiros amores, as primeiras paixões platónicas, como qualquer adolescente. Amava a vida e o facto de ser filha única não a impedia de ter sempre a casa cheia de amigos a dormir lá. Assim sentia-se mais feliz pois adorava estar rodeada de gente, de cantar, de rir, de inventar histórias.
Um dia apaixonou-se de verdade por aquele que viria a ser o seu marido, o pai do seu filho. Viveu e vive uma história de amor verdadeiro.
Os anos vão passando e a menina, agora mulher, continua a amar a vida, os seus, os amigos e tudo o que a rodeia. Adora o mar, a natureza, as caminhadas no passadiço, andar de bicicleta, os churrascos em casa, enfim gosta de tudo o que a faz sentir viva e de que precisa para se sentir útil.
Conserva ainda aquele sorriso que a caracteriza desde menina, a boa disposição é uma constante, mas também quando vira do avesso, é melhor não ficar perto. Gosta de honestidade e de justiça. Detesta a mentira e a hipocrisia. Vai à luta sempre e o seu lema é nunca desistir.
Um dia, com as pedras que encontrou nos seus caminhos, vai construir um castelo de sonhos!
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Este post era para ser colocado só amanhã, mas devido a ser o dia que já adivinharam, vou estar ausente e longe da net.
Desejo a todos os meus amigos um óptimo fim de semana, vou continuar ausente, devido, e só, a trabalho. Prometo visitar-vos logo que me seja possível. Não se esqueçam de serem felizes. Beijos

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(Aviso: o aniversário da Maresia é festejado aqui, por isso não deixem de passar pelo Memória de Mulher)

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9 de Outubro de 2006
A todos que me visitaram aqui, nos blogues da Elise e da Adry (assim não vale vocês as 2 fizeram-me chorar) por sms, por tlf, pessoalmente, só quero dizer: SOU FELIZ POR TER AMIGOS ASSIM! HAVERÁ MAIOR RIQUEZA DO QUE TER AMIGOS COM MANIFESTAÇÕES TÃO CARINHOSAS?
Tenho a casa cheia de flores e o coração inundado de felicidade.
Obrigado por vocês existirem! Boa semana
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